Como escolher o melhor pirógrafo para cada trabalho

O pirógrafo é uma ferramenta capaz de criar lindos desenhos em madeira, isopor, plástico, couro, vidro, e outros materiais.

Essa capacidade ocorre devido ao aquecimento da ponteira, parte que fica na extremidade do aparelho. Assim, através da queima, as superfícies podem ser decoradas.

Ele é usado em indústrias, comércios e ateliers, elaborando trabalhos criativos, seja para um objetivo meramente artístico ou comercial.

Para que serve o pirógrafo
Foto: @unstrungstudios

Saber escolher o melhor pirógrafo não é uma tarefa fácil, pois cada trabalho exige diferentes especificidades em relação ao tipo de traço e efeitos desejáveis.

Para entrar nesse universo, confira algumas informações básicas para entender um pouco mais sobre a pirografia. Você pode fazer artesanato em madeira, vidro, plástico e outros materiais como um novo hobby, uma atividade terapêutica ou até mesmo um novo negócio para você.

Tipos de pirógrafos para artesanato 

Sabe-se que os tipos de pirógrafos podem variar em relação aos componentes que formam o aparelho. Esse instrumento não depende apenas de si mesmo para a obtenção de resultados positivos.

Tipos de pirógrafos para artesanato
Foto: @unstrungstudios

Há vários acessórios e componentes básicos que podem variar em estrutura e material, de modo que fazem toda a diferença para a execução da pirografia em certas superfícies.

Em alguns casos, existem pirógrafos que não possuem as partes fundamentais para determinados efeitos e acabamentos, por exemplo.

Então, a sua escolha também deve depender do tipo de trabalho que será realizado e qual é o seu nível de habilidade com essa arte.

Pirógrafo para madeira, couro e plástico 

A arte da pirografia consiste, principalmente, em traçar desenhos e linhas na madeira. Todo pirógrafo consegue riscar nos tipos mais comuns de madeira.

Pirógrafo para madeira
Foto: Center-TI

Até mesmo os mais simples, conseguem fazer trabalhos legais, mas com pouca complexidade.

Se houver regulagem de temperatura, o trabalho pode ser bem mais elaborado e, geralmente, os profissionais precisam desse componente presente por conta disso.

Se o pirógrafo serve para riscar madeira, superfícies ainda mais flexíveis são moleza para essa ferramenta. No entanto, a carga de aquecimento pode até ser um pouco menor, especialmente para não exagerar no risco e estragar esses materiais, como é o caso do couro e do plástico.

Qual a melhor marca de pirógrafo
Foto: Center-TI

Procure pirógrafos que tenham a capacidade de diminuir a temperatura durante a queima ou que alcancem, somente, temperaturas relativamente baixas. Essa última opção ocorre, caso o instrumento não tenha um regulador.

A temperatura necessária para queimar um plástico é ainda muito menor do que para o couro, porém tudo depende do tipo de trabalho que será feito.

Pirógrafo para vidro

Já o pirógrafo para vidro exige um alcance de temperatura maior do que para madeira, pelo fato do vidro ser ainda mais resistente à queima. Ele deve ser mais sensível e específico para essa superfície.

Pirógrafo para vidro
Foto: Cofermeta

As tais canetas elétricas para riscar vidro, fazem parte desse nicho de instrumentos de pirografia.

Apesar disso, tome sempre muito cuidado, pois os vidros quando entram em contato com uma grande carga de calor podem estourar e quebrar com facilidade.

Com ele você pode fazer lindos artesanatos em vidro para vender ou decorar a sua casa.

Pirógrafo caseiro 

O pirógrafo caseiro possui limitações consideráveis. A primeira delas, e mais impactante, é a falta de um regulador de energia, fazendo com que o pirógrafo mantenha a mesma temperatura em todo o trabalho.

pirografo caseiro
Foto: cyberspaceandtime

O problema disso é que a temperatura constante não gera diversificação nos traços.

Outro ponto essencial são os materiais escolhidos, pois apesar de serem materiais caseiros, devem ser escolhidos com consciência a partir de sua função e qualidade.

O arame para fazer a ponteira do pirógrafo não pode ser qualquer um. É preciso pesquisar bastante sobre as diferenças de materiais que podem contribuir para o trabalho desejado, seguindo um passo a passo confiável.

O tipo caseiro é uma ferramenta inicial para quem quer experimentar a pirografia sem precisar fazer grandes investimentos, mas sua produção também precisa ser cuidadosa.

Como escolher o melhor pirógrafo 

Atente-se para as partes que o compõem, como o cabo, a ponteira, a fonte de energia, o regulador de temperatura, etc.

Como escolher o melhor pirografo 
Foto: @unstrungstudios

O cabo ou empunhadura, chamada também de caneta, possui a função de conectar a corrente elétrica, que passa pela fonte de energia, à ponteira que fica na extremidade do aparelho.

Essas ponteiras são peças que concentram o calor gerado pelo aparelho, provocando o calor necessário para fazer a queima na madeira, couro, vidro ou outro material.

Quanto maior for o calor, maior será a potência da queima, facilitando o processo de pirografia em superfícies mais rígidas.

como fazer
Foto: @projectfivetonine

Alguns artesãos e comerciantes precisam fazer detalhes minuciosos em seus desenhos, necessitando de ponteiras que facilitem determinados processos.

O efeito de sombreamento pode, nesse sentido, ser feito através de uma ponteira especial e a partir de um regulador de energia. No entanto, o regulador de energia nem sempre está atrelado ao pirógrafo e os modelos mais simples podem não o ter.

Ele é uma peça fundamental, especialmente para trabalhos mais elaborados, porque quanto maior a temperatura, mais forte será o risco e, quanto menor ela for, mais fraco é o traço.

Veja aqui mais informações do canal Pirografia Passo a Passo:


 

Dicas para escolher a caneta para pirografia 

Para começar, tenha em mente algumas opções de ponteiras específicas que se relacionam com o tipo de trabalho a ser desenvolvido.

A ponteira grossa serve para desenhos com traços longínquos, já a fina faz traços suaves.

Uma ponteira chamada “formão” entalha madeira, isopor e outros materiais, além disso é capaz de fazer sombreados.

caneta para pirografia 
Foto: Shopee

A ponteira do tipo “faca” entalha esses respectivos materiais, mas não faz sombreados.

Existem ainda outros tipos de ponteiras que podem ser encontradas na internet facilmente, mas outra parte importante para ser analisada é o cabo do pirógrafo.

Para o cabo, é preciso pensar em um material resistente ao calor e que traga um designer agradável para você. Além disso, fique atento às características de voltagem, fonte de energia e regulação de temperatura, como já foi mostrado anteriormente. 

Como fazer um pirógrafo caseiro

O pirógrafo caseiro é feito com materiais fáceis de encontrar, mas é preciso manter sempre a segurança na produção e uso dessa ferramenta.

O cabo usado no tutorial foi de PVC, porém o ideal é utilizar um cabo de madeira, assim a resistência ao calor é maior e o manuseio será mais proveitoso.

A ponteira desse pirógrafo caseiro foi feita com uma parte de resistência de chuveiro, tornando-a ainda mais resistente através da modulação sugerida.

Um dos maiores cuidados está na parte elétrica, na qual os fios precisam ser posicionados corretamente e também é recomendável que se instale um interruptor no instrumento.

Na hora de usá-lo, o cuidado é redobrado! A ponteira vai esquentar sem regulador de energia, o que indica que vai alcançar e manter, provavelmente, uma temperatura bem quente.

Veja como fazer o seu pirógrafo caseiro seguindo o tutorial do Leandro Fellipe:

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